terça-feira, 30 de junho de 2009

Equoterapia


Algumas das doenças que podem ser tratadas com a equoterapia são: esclerose múltipla, desordens alimentares, alguns tipos de deficiências, traumatismos cerebrais, cegueira ou surdez, dificuldades intelectuais, síndrome de Down e autismo, entre outras. Esta forma de tratamento natural também tem demonstrado que pode ser aplicada com êxito em toxicodependentes e pessoas com dificuldades de adaptação social.

Um ponto importante e quase fundamental para entender o êxito desta terapia é o facto de este tratamento não ser visto como algo doloroso ou incómodo, nem é um sacrifício que se tem como recompensa a recuperação, mas sim que se pode curar alguém com algo divertido e calmo, e aumenta a disposição do paciente. Por ser um tratamento ao ar livre, também favorece a interacção com o meio ambiente e dá maior sensação de liberdade. Podemos dizer que no âmbito psicológico, a equitação, a equoterapia ou o tratamento natural com cavalos melhor a auto-estima e a concentração das pessoas tratadas, o que na sua vez tem muita influencia na hora da reabilitação da doença.

Apesar da reabilitação física que esta terapia é capaz de fazer nas pessoas, é fundamental a ajuda psicológica, que o simples facto de controlar um cavalo é muito gratificante. Apesar do sucesso que este tratamento tem provado em numerosas ocasiões, é indispensável que este tipo de tratamento seja acompanhado de outros tratamentos médicos. O primeiro contacto com o cavalo é fundamental para levar a uma boa relação e que esta seja especial. É também fundamental a confiança entre ambos. Por isso, o mais importante é não ter medo e dar carinhos ao cavalo para que o cavalo e o paciente fiquem-se a conhecer.

Como foi dito anteriormente, a equoterapia não é ensinar a montar a cavalo. É muito mais que isso. Consiste em conseguir a harmonia entre o corpo e o movimento do cavalo e as sensações da pessoa. Normalmente, a pessoa doente coloca-se nas costas do cavalo e vai-se variando as posições para melhor o equilíbrio e a corrente sanguínea em certas partes do corpo. A duração do contacto que se tem com o cavalo é essencial. O ideal é ser começar com 15 minutos, 2 vezes por semana, para que depois seja aumentada a duração no futuro, se o tratamento estiver a melhor a condição do paciente. Para uma coordenação perfeita entre o animal e o paciente, deve-se ter em conta que antes de montar o cavalo, é necessário fazer alguns aquecimentos, para condicionar o corpo ao exercício que se vai praticar. Depois do tratamento ter sido terminado, também é necessário uma sessão de relaxamento para o cavalo.